
Bom, a minha primeira crise depressiva veio me visitar quando eu tinha onze anos de idade e a partir de então não parou mais de aparecer, assim como as espinhas na minha face. Digamos então que graduei, pós graduei, fiz mestrado e hoje em dia sou doutora da minha depressão, esta assassina... Há tempos venho ensaiando para escrever sobre esta criminosa, mas a coragem me faltava. Porém de uns meses para cá em meio a tantas crises agudas, falta de compreensão e crescente no número de depressivos (xi números!) senti a necessidade de falar da minha historinha. Até tentei batizar este blog de "suicida sobrevivente", porém já existe um suicida sobrevivente tagarelando virtualmente, ainda bem! Um a mais! Ao menos a depressão assassina está sob minha custódia!
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