26 novembro 2011

Campanha: "Nós Somos a Favor"



Sabe aquela vontade de mudar o mundo? A gente colocou em prática, abraçando uma Causa que é a Causa de todas as outras Causas existirem: a Causa Humana! Agora precisamos da sua ajuda para continuarmos com o trabalho na Ong Instituto Pensamentos Filmados:
Estamos salvando dois coelhos com uma floresta só: com o lançamento da campanha“Nós Somos a Favor”levamos conforto para milhões de pessoas que sofrem em silêncio e podem se beneficiar imensamente do nosso trabalho – se souberem que ele existe – ao mesmo tempo em que buscamos patrocínio de indústrias como as farmacêuticas.
Gente, a única renda aqui no Instituto Pensamentos Filmados é de um sutian e os únicos recursos que temos são os naturais!
Portanto, vamos exercer aquele poder que tem a união
que não faz só o açúcar (ai péssima essa)
, mas principalmente transforma VIDAS: nos ajude a espalhar esse videozinho da campanha “Nós Somos a Favor”, vamos mostrar como juntos podemos realizar coisas incríveis, como chamar a atenção de indústrias engajando-as na melhora do mundo!
Se você duvida que a gente consiga este feito, é porque não conhece a história doInstituto Pensamentos Filmados, que hoje teria tudo para ser apenas um sonho não realizado…
Com a sua ajuda a gente consegue sim vencer mais essa etapa dessa aventura que é ter dado à luz algo tão inovador e especial como essa Ong Pensamentos Filmados!Vamos ver?
Então espalhe o vídeo para pelo menos três de seus contatos e peça para que eles façam o mesmo!
O Planeta Agradecerá!



21 novembro 2011

Questão Social


Uma vez um terapeuta me disse que os transtornos mentais não são uma questão social, e eu discordei, obviamente! O meio em que vivemos tem o poder de nos adoecer (epigenética), você pode ter uma genética favorável a depressão mas o que a fará se manifestar é o ambiente em que você vive: as relações, os condicionamentos (culturais, sociais, de educação), e principalmente o que está acima de tudo: o sistema financeiro, a economia, que nos coloca escravos de uma coisa: o dinheiro! 

17 novembro 2011

Cômodos


O que mais tememos é o que teremos q enfrentar, essa é a dinâmica da dona VIDA!
Sou um quarto com mobília construído em área propensa a mofo, num solo instável. Durante os 8 primeiros anos de minha vida fui entulhado com tralhas alheias por todas as gavetas e armários até que eles nem fechassem mais! No chão caixas e mais caixas se amontoaram! Me pisaram com os pés sujos de lama, jogaram lixo em mim, me quebraram os móveis! Nunca fui limpo. Vivia com as portas abertas...
E o tempo foi passando e mais lixo foi sendo jogado! Depois dos 18 anos fechei a porta, chega gente de entrar e me detonar! 
Mas o estrago já estava feito e passei 20 anos no meio da sujeirada toda nem sabendo mais se era um quarto ou um banheiro, de tanta merda espalhada! Claro que me sentia muito mal em meio ao mau cheiro, não conseguia respirar direito de tanta tralha e a luz, por mais esforço que fizesse, não conseguia penetrar em mim, assim como não consegue iluminar direito uma floresta densa. 
E com as portas fechadas e tanto incômodo, passei a fantasiar que era um palacete cheiroso e limpinho. E nas fantasias achava conforto que me tiravam da minha situação real de lixão. 
Mas com o tempo passei a ter raiva de não ser o palacete, de não ser o que minhas fantasias criavam com base no que existe de bonito e feliz no mundo. Passei a me odiar e não me aceitar, o que as vezes era paradoxalmente interrompido pelos devaneios de superioridade: "ser um palacete, grande coisa? Melhor ser assim apenas um cômodo mesmo...." E esse jogo de oras me achar o máximo oras me achar o mínimo tomou conta, reforçado pelas pessoas que passavam na minha porta e diziam: "Ai mas o quarto do lado é tão melhor! Cresceu, ficou espaçoso e grandão!"
A tralha era tanta que forçou as paredes, elas começaram a ruir! Comecei a desmontar e via que a qualquer momento viria a baixo, como aconteceu! Desabei. Escombros com todo aquele lixo... Quis desistir de ser, não consegui. A VIDA não deixou.  
Algumas pessoas vieram e me pisotearam, acharam ruim eu ter desabado, outras começaram a me limpar. Junto com elas comecei a botar ordem em mim e aproveitei pra me livrar de todo lixo que não era meu. A faxina começou. 
Foram uns cinco anos faxinando, arrumando, consertando, construindo, as vezes cansava muito e desistia. As vezes parecia que estava secando gelo...
Até que pronto! Estava de pé de novo, refeita! A luz agora entrava pela janela e pelas frestas, mas toda vez que eu olhava para uma caixa dentro do armário, preferia ignorá-la. Sabia que ali estava aquele lixão, que agora era apenas um lixinho, mas por ele ser o responsável pelo início de toda baderna que fizeram comigo, por menor que ele estivesse o fato de ter que pegá-lo me trazia más lembranças.
Fui deixando ele lá no armário, até que ele começou a feder. Abri a caixinha e dei uma uma espiada, nossa que fedor! Fechei e a joguei pela janela. No dia seguinte acordei com um mau cheiro e que surpresa! A caixinha estava de novo dentro do armário!
Alguém da rua me disse: "Essa caixa é sua! Você tem que abri-la e limpá-la! É parte do jogo da VIDA! Você não pode simplesmente jogá-la fora, porque ela voltará! Assim como você se limpou toda, agora falta essa caixinha!"
Ai que preguiça! Mas lá fui eu limpar a danada, porque seu cheiro estava insuportável.
E limpei. 
E vi perplexa como a força de um grupo de cômodos puderam me fazer me virar contra mim mesma!




08 novembro 2011

Melhora em uma sociedade doente...

Passei minha vida tendo que lidar com uma mente sequelada e doente. Passei a vida ouvindo que isso era "psiquite e frescura". Sim era muita frescura da Depressão que não querendo ficar sozinha convidou seus amigos para fazerem festinha na minha cabeça! As tais comorbidades, que são outros transtornos mentais que podem acompanhar o primeiro!