O mal invisível, matéria da revista galileu, parte 3
Por Camila Artoni,
"Hoje, a ciência explica a doença como resultado de um desequilíbrio bioquímico no cérebro. Os neurônios, para se comunicar, usam substâncias conhecidas como neurotransmissores. Em pacientes deprimidos, essas substâncias não circulam como deveriam. Algumas áreas do cérebro chegam até a reduzir-se em pacientes deprimidos. (Depois de um ano de tratamento, porém, vê-se a área voltar a crescer.) "O 'elo perdido' são a serotonina e a noradrenalina", diz Delgado. "Em níveis inadequados, elas não apenas aumentam o risco de depressão como reduzem o limiar de dor." O efeito, conseqüentemente, são os sintomas físicos."
"O surgimento de problemas corporais sem explicação, ou que não desaparecem quando tratados, deve ser sinal de alerta. "A tristeza é apenas um dos sintomas da depressão", diz Helena Maria Calil, professora de psicofarmacologia e diretora do departamento de psicobiologia da Unifesp. "E, às vezes, pode nem estar presente."
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