Mais escritos do ano passado:
"Sentia uma raiva incrível que veio para fora. Vi meu lado escuro, negro, depois o lado acinzentado, colorido, cores cítricas, bebês, enfim inteira! A raiva me ajudou de certa forma a não me render, hoje trabalho a dita cuja, já não preciso mais dela tão intensa!" sobre um exercício de bioenergética no qual entrei em contato com a minha raiva e percebi que ela era imensa!
"Sobrevivi e sobrevivo a esta doença, tenho achado meus tratamentos que me ajudam e optei por desistir daquilo que só me piorava: alcool e fumo. Descobri que comia carnes por "imposição" da sociedade, pois nunca gostei de bicho morto, mas de tanto crescer ouvindo que precisava da proteÍna da carne acabei sucumbindo, nestas pequenas coisas que vejo como me pus de lado. Passei a me respeitar. Desobri que a compulsão por comida é pura fuga. Me entupo de comida como se fosse um peru prestes a ser sacrificado, mas tanta gente considerada saudável faz o mesmo... E assim como elas eu, depressiva, também busquei nas drogas aceitáveis pela sociedade um modo de aliviar meu sofrimento interno causado por uma doença que ainda não teve a atenção devida.
Vejo tanta gente "saudável", que não tem depressão, não viver de modo inteiro e penso: é tempo de voltar para dentro, qualquer um pode ter depressão, não é preciso esperar uma doença para se conhecer."
18 março 2010
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