18 março 2009

A RECAÍDA

Quando morava em Londres fiz amizade com uma inglesa cinco anos mais velha que tomava fluoxetina. Ela sempre dizia que os depressivos tinham que ficar vigilantes, porque as recaídas estavam sempre a espreita. Achava tão trabalhoso ter que viver uma vida assim com limitações e vigilâncias que preferia acreditar que estava curada da depressão, baixei a guarda e quando percebi estava no chão, caída estatelada.
Os amigos me levaram em um médico especialista em medicina chinesa que utilizou acunpuntura e remédios fitoterápicos, que me fizeram mal, mas que devido a ajustes acabaram por me ajudar. Depois descobri os florais brasileiros de Joel Aleixo, que têm me aliviado muito. Mas no meu caso o mais importante foi a terapia, ir a fundo nas causas da doença. E para minha surpresa descobri que existem diversos tipos de terapia e foi com uma nada convencional que finalmente comecei o tratamento efetivo da depressão e entendi que é preciso paciência, pois a melhora não virá de um dia para noite, talvez ela nunca nem será completa... Nos tempos modernos aonde tempo vale muito, e nunca se tem tempo, ter paciência é uma arte!

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu tenho pequenos periodos depressivos que vem e vão, isso me atrapalhou a vida inteira, sem bem do que você esta falando.