SYLVIA PLATH

Uma escritora que simplesmente a-mo chamada Vera, havia me falado de Sylvia Plath. Fiquei com esse nome na cabeça e passado uns meses vi que havia um filme sobre a tal Sylvia. Assisti por caso ontem na TV. Ela foi uma escritora americana. Não conheço seus escritos ainda, mas pelo filme soube que durante sua vida ela tentou suicídio algumas vezes sem sucesso e finalmente conseguiu, deixando filhos pequenos.
Acompanhar a confusão interna dessa personagem, assim como já acompanhei de tantas outras através do cinema sempre me ajudou muito a questionar a vida, a refletir sobre a existência e consequentemente a me conhecer. Uma pessoa que está em extremo sofrimento interno, pode tentar lançar mão de artifícios externos para amenizar a dor, mas será em vão. No caso de Sylvia Plath ela se casou, teve filhos, tentou liderar uma vida "normal", e não aguentou mesmo assim. Pior, ingenuamente ela envolveu outras vidas inocentes na confusão dela, mas conseguiu um "motivo" para se matar: o marido que a traía muito, e durante anos, não voltaria para ela já que havia engravidado uma das amantes. As vezes por não sabermos lidar com a gente mesmo precisamos buscar lá fora, nesse "mundo cruel" razões que nos distraiam de nós mesmos e nos alimentem o sofrimento que não sabemos da onde vem, dando razões concretas para ele, jogando a responsabilidade de nossas vidas nas mãos de outrem. Antigamente, na época de Sylvia Plath, depressão era só da bolsa de valores, mas hoje em dia já sabemos que é doença e que tem tratamento, porém o auto-conhecimento deveria ser recomendado pelos médicos em alta dosagem.