Recebi um comentário esta semana em uma postagem, a carta de despedida que está logo abaixo e mexeu comigo, lembrei da série "House", que tem aquele médico que quer a todo custo ser bem sucedido desvendando as doenças e salvando a vida de seus pacientes.
Quando a pessoa está com uma doença visível então todos fazem de tudo para salvá-la, e quando os médicos já não podem fazer mais nada, então quer dizer que realmente a inevitável morte chegou.
Mas e quando esse doente não recebe cuidados como deveria e acaba ele mesmo adiantando a chegada da Dona Morte? Uma pessoa que está em um corpo saudável, mas já não aguenta mais porque sua mutilação interna é tamanha, que a falência de si mesmo é decretada: não tem como viver com esse mal estar!
Um mal estar causado por doenças que ainda são negligenciadas por toda a sociedade, inclusive pelos próprios Houses que perambulam pelos hospitais, porque são doenças que desafiam a atual situação em que vivemos, o tal status quo.
São doenças que a maioria prefere acreditar que são curadas apenas com os remedinhos alopáticos enfiados goela abaixo pela indústria farmacêutica, que seduz os próprios médicos - muitos doentes também como Dr. House que nem sabem o que é a medicina integrativa ou quando sabem a refutam por puro preconceito e teimosia - preferindo se deixar levar por algumas pesquisas distorcidas pela industria farmaceutica, que quer a todo custo provar que somos apenas uma máquina: basta o óleo certo que desenferrujamos!
Não somos apenas máquinas! Somos um conjunto de corpos! Físico, mental, emocional... As relações influenciam na nossa saúde, o ambiente em que vivemos, o modo como fomos criados - a criança só se tornará um adulto completamente saudável e maduro emocionalmente se ela for respeitada, apreciada e crescer em um ambiente seguro, ou seja, nossa society é formada pela maioria desequilibrada, mesmo sem estar consciente desse desequilibrio - Dr. Houses doentes formam a society, sem obviamente a genialidade do personagem!
Fico triste sim, do mundo perder uma vida porque aquele ser humano simplesmente não achou saída para seu sofrimento interno.
Fico triste porque os normalóides contribuem pra esse modo de vida mecânico, já que eles não tem a consciência desperta: não refletem sobre o modo de vida, não se desafiam a pensar diferente, a enfrentar o medo que é implantado em todos nós pra que vivamos roboticamente, não se observam ao longo de dia para perceber como esta o próprio corpo, os pensamentos... Se esquecem que a morte chega a qualquer momento! Aliás está na hora de fazermos as pazes com essa realidade da vida, se lembrássemos a cada meia hora que poderíamos morrer a qualquer momento viveríamos mais humanamente, pois ao negar o fato super humano como a morte, nos robotizamos...
Fico triste porque eles fazem campanhas que vão do nada para lugar algum nos Facebooks da vida somente para aplacar a própria consciência, quando poderiam juntar forças com causas que de fato fazem algo, como a nossa, já que estamos aqui tentando a todo custo conseguir verba pra poder dar continuidade ao trabalho do Instituto Pensamentos Filmados (www.pensamentosfilmados.com.br) para que vidas sejam salvas não somente para a pessoa sobreviver - vivendo mal ou sendo normalóide insconsciente - mas para que essa vida salva possa dar vida a esse novo ser, a esse novo Homem, que contribui para o refinamento da nossa espécie...
Uma pena, só espero que a gente encontre pessoas que assim como nós acreditam que podemos (re)educar a sociedade sobre os transtornos de humor e seus varios tratamentos possiveis!
Uma pena, só espero que a gente encontre pessoas que assim como nós acreditam que podemos (re)educar a sociedade sobre os transtornos de humor e seus varios tratamentos possiveis!
O comentário da internauta que resultou nesse post que escrevi:
"Levantei o rosto: havia sol
Com um pulo, sentei no parapeito da janela.
Olhei ao longe: havia mar.
Com um suspiro, respirei a solidão.
Olhei pra baixo: havia vão.
Com um silêncio, desvendou todo vazio.
Abrir os meus olhos: havia ar.
Com um impulso, penetrei num labirinto inaudível, espatifando sonhos..
tudo se acabou...a vida o ar!... o que mim resta!?...
o silêncio vai revelar...
são últimas palavras.Que tenho a relatar...
mim perdei....
eu amo vcS!!!
ass:mulher 26 anos...RJ 2011"