Pessoas queridas passando por dificuldades que envolvem até mesmo as necessidades básicas, muita vida vivendo... E eu de repente comecei a me sentir tão bem e confortada! Na curiosidade de saber a origem desse sentimento parei e percebi que era porque pensei na morte, não em suicídio, mas na morte. Ela me consola, um dia me libertará.
Se sentir isto é certo ou errado, não sei, só sei que saber que morrerei me conforta. Até lá quero fazer algumas coisas... Quando penso que neste exato momento um jovem está cometendo suicídio, deixando para trás ao menos uma pessoa que o ama e que vai sofrer horrores com esta partida forçada, a qual talvez cause em quem fica algo irreparavelmente cinzento, gostaria de poder compartilhar das histórias de vida... Elas são as grades na janela de quem pensa em se jogar; o vômito provocado em quem toma excesso de comprimidos para se matar; a fraqueza na corda que arrebenta poupando a vida de quem vai se enforcar... São as histórias de vida de pessoas diversas que nos inspiram e confortam, nos ajudando a recarregar as baterias e deixar que a morte, não o suicídio, nos leve embora com a maravilhosa sensação de trabalho terminado.
27 fevereiro 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário