17 março 2010

AMOR

 Tive um doberman chamado Junior. Uma vez estava na fissura por chocolate, comprei e deixei na cama, fui até o banheiro quando voltei ele tinha comido com papel e tudo! Fiquei muito irritada, briguei com ele, feio!
  Um dia voltei da badalada de manhã, depois de tomar todas e fui dormir. Acordei, com uma ressaca infernal, porque o seu Junior estava na janela brincando com seu skate fazendo um barulhão que se ouvia da esquina, quis matar ele, desejei que ele e o skate explodissem. Depois de um tempo, levantei e fui brigar com ele, mas ele estava sentadinho no sofá como de costume, olhei para ele, tão fofo! Fui até lá e abracei aquele cachorrão, esquecendo dos momentos ruins que ele me fizera passar.
  Isto é amor verdadeiro!
  E felizmente sentimos e podemos sentir pelos seres da nossa mesma espécie...

2 comentários:

Bruno David disse...

AMOR VERDADEIRO...
Definição difícil pra mim!
Pra mim amor verdadeiro é sentir a presença de alguém e ficar bem do lado. Não me incomodar. Não julgar nem me sentir julgado. Apenas viver e sentir.
Aturamos o lado ruim e os deslizes de quem queremos bem....
Mas só lidamos com o sucesso, a vitória, a companhia sem hora marcada, das pessoas que amamos.
O amor pra elas é fácil de dar. È natural! ACONTECE!

Carina disse...

Amar por completo seres da própria espécie é uma coisa que ainda estou aprendendo. Pra mim é tão fácil demonstrar aos cachorros... tão difícil aos humanos. Talvez seja porque nunca aprendi. Mas ainda há tempo...
Bjs