13 novembro 2008

MEMORIAS

Lembranças que submergem de sopetão, o lixo emocional de outrora está boiando. Bóiam também as doces memórias, positivo e negativo se equilibram. Nem tanto. Nessa fase do sol nascente iluminando minha consciência, as questões sobre os porques de ter desenvolvido depressão com tão pouca idade começam a ser respondidas. Aos onze anos tive a primeira crise.
Eu que sempre fora uma criança alegre, segura, confiante e tagarela, para horror das minha professoras, eu que sempre fora uma criança cheia de vida de repente comecei a murchar. A infância, sempre ela! E se há algo que é indiscutível é a importância desse período na vida do ser humano. Não gostaria que tantas memórias desagradáveis saltassem dentro de mim, como me disse um amigo: "você quer que tudo se resolva em um estalar de dedos!". Sim, neste caso adoraria após o click dos dedos, sentir paz.

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