Os exercícios da bioenergética, que é uma linha fantástica da psicologia corporal, me fizeram entrar em contato com meu corpo e toda dor emocional que ele armazenava, inclusive os traumas. Estes relacionados ao meu pai vieram à tona sem pedir licença, me revirando.
Foi quando comecei a transbordar, foi quando descobri que na família havia alguns assuntos proibidos, sem que ninguém os tivesse que proibir, simplesmente por serem mórbidos naturalmente foram varridos para debaixo do tapete. É interessante que nós da família nos amamos mas não conversávamos. Sim, falamos de trivialidades, rimos, reclamamos, mas não conversamos. Outro dia uma das minhas irmãs, que amo tanto, me contou que sofria de pânico com uns doze anos, e me contou mais alguns fatos que desconhecia por completo relacionados ao nosso pai. Se soubéssemos antes do que cada um sentia e passou, talvez juntando as experiências e respeitando a individualidade de cada um pudéssemos ter nos ajudado muito. Mas as coisas nem sempre são como queremos ou como idealizamos, elas simplesmente são e é o lidar com este real que me impulsionou para a melhora.
31 janeiro 2009
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