10 fevereiro 2012

Rivotril, Fluoxetina, Remédios em geral

Eu melhorei de uma depressão agressiva. Ops, vamos do começo: eu fui diagnosticada com depressão aos 18 anos, mas desde criança já me sentia mal. Fiquei cinco anos experimentando  todos os medicamentos existentes, mudando doses, fazendo combinações, tentando suicídio - porque ficava desesperada de não melhorar com os tratamentos, que inlcuía psicananálise - também tentei homeopatia, até que desisti de vez. Nessa época fui a outro homeopata, o terceiro, e com seu tratamentos melhorei. Apenas por dois anos, até a dona Depressão voltar.

Anos mais tarde descobri que posso ter sido diagnosticada errada - posso ser uma bipolar - e que também enquanto não fosse nos porquês de ter desenvolvido as doenças não melhoraria de fato. Encontrei as causas lá na minha infância e no ambiente familiar.
Resumo da ópera, melhor da doença: me perguntam se sou contra remédio. Gente sou contra a pessoa não melhorar! O problema não é o remédio, mas quem o administra: os médicos! Minha prima melhorou muito com remédio, sua primeira psiquiatra dizia que ela teria que tomar a vida toda. Depois de uns 3 anos com medicação ela mudou de médico que a alertou que não se pode dizer que "você terá que tomar remédio a vida toda", porque a evolução do tratamento depende da dedicação do paciente! 
Ele ainda disse que a dosagem que ela tomava já era muito pequena, ou seja, já não fazia efeito e assim fez a retirada. Ela ficou receosa, tentou voltar a tomar o remédio e ele disse que agora ela já não tinha mais sintomas depressivos e que era hora de lidar com as próprias emoções, já que além do remédio ela já fazia psicoterapia, terapia corporal e yoga, e que não havia mais necessidade de medicamento mesmo. 
Antes desses psiquiatras que ajudaram minha prima ela tentou outros que não conseguiram ajudá-la, eu mesma tentei vários homeopatas que não conseguiram me ajudar também, mas um conseguiu. 
Ou seja: é preciso que você tenha empatia com seus médicos e terapeutas, é preciso que haja confiança e que o médico conheça os vários caminhos para a melhora, que inclui não só o remédio mas uma mudança no estilo de vida, um mergulho no autoconhecimento que é feito com terapias diversas e cuidados ao corpo!
Não existe pílula milagrosa, existe um processo longo de cura, que nos faz renascer, e talvez a nossa resistência em aceitar que sofremos de uma doença mental esteja no fato de que quando o despertador toca, a gente prefere fingir que não está ouvindo, assim podemos dormir até mais tarde!


12 comentários:

Anônimo disse...

Faço uso do Rivotril há mais de 5 anos.
Descobrí nesse período todo, que ele me deixava ainda mais deprimida,e que a administração desse "remedinho" era a causa de minhas tentativas de suicídio...
Hoje, tomando uma dose maior de anti-depressivo, estou tomando cada vez menos o Rivotril, e voltando a ter uma visa mais social.
Sinto que estou finalmente no caminho certo, e aconselho a qualquer um que faça o uso abusivo desse medicamento, que avalie junto ao profissional da saúde, a melhor forma para libertar-se desse remédio, que causa enorme dependencia química, destrói a concentração e memória, entre mil e outras coisas péssimas!
(Wanessa Brito)

A'sombra Iluminada disse...

há uns anos.. magoava-me fisicamente, como se a dor diminuísse...

Simplesmente Mari!!! disse...

"Resumo da ópera, melhor da doença: me perguntam se sou contra remédio. Gente sou contra a pessoa não melhorar! O problema não é o remédio, mas quem o administra: os médicos!"...
Muito bom seu texto e este trecho diz tuuuuuudo.
Fico muito irritada qdo alguém me pergunta pq tomo remédio? "Vc parece tão normal!" O q é ser NORMAL? aff...
E qdo algum médico me pergunta pq não melhoro? Tá...se soubesse a resposta não estaria na frente dele né...
Enfim...não melhoro nunca...ou melhor, tenho repentes de melhora uma vez por ano, acho...E continuo a tomar cada vez mais Rivotril, Fluoxetina, etc e tal...
Estou cansadaaaaaaaaa...
Adorei seu blog.
Vou seguir e trocar experiências ok?
Obrigada.
Abraços.
Mari.

Marcela disse...

Concordo plenamente com o que escreveu. O mais importante de tudo é buscar a melhora e aceitar que merecemos que ela venha, independente do meio utilizado. Seja com remédios, terapias alternativas ou tratamento psiquiátrico, o importante é amar e cuidar de nós mesmos. Bjs.

Simplesmente Mari!!! disse...

Oi Ana Maria!
Prazer tb...
Obrigada pela visita.
Volte sempre hein?!
bjos.
Namastê

Ana Carriço disse...

Aloha...

O meu nome é Ana e sou Portuguesa :-) Fiquei a conhecer este espaço devido a uma paciente que me falou nele...

Pois é...sou psicoterapeuta, programadora de PNL e Parapsicologa, que significa literalmente, para além da psicologia e mais recentemente Curadora Quantica...mas isto é o que Eu Sou hoje, antes eu era uma "doente" depressiva e durante o meu processo "despertar" mais forte fui internada num hospital psiquiatrico, sob o rotulo de esquizofrenica...Meu Deus, parece que passaram 3 vidas desde então e não somente algum tempo "Terrestre"...Fica uma conclusão: Amigos, é tudo mentira, depressão, medicamentos, doença, enfim...procurem urgentemente um Terapeuta Holistico, Alternatio, Reconectivo, Parapsicologo...nao interessa...o que interessa é que sintam a vossa empatia com o Coração, deixem-se guiar por Ele...a cura esta dentro de cada um, o que nós aprendemos a fazer é reprogramar essa cura no adn da pessoa...acabou a medicação (a medicação é a caua da manutenção da doença)...não quer dizer que nao tenhamos de trabalhar na manutenção da nossa cura, claro que sim, mas nao com medicãção...substituimos por auto-conhecimento, meditação, reconexão, cor, luz, som e Amor muito Amor...Força,a energia vital mudou este ano e agora tudo está muito mais acessivel e rápido... é bem mais simples do que pareçe, mais barato e saudavel :-)

Abraço a todos e...vamos juntos :-)

Anônimo disse...

Eu fui diagnosticado com distimia aos 45 e agora perto de fazer 46 fui diagnosticado como bipolar...
O meu histórico é o mesmo de muitas pessoas que sofrem a vida inteira e não sabem o porque, e ainda são rotuladas de preguiçosas (baixa energia), antissociais, chatas e etc...
Descobrir a doença agora, com esta idade, por um lado é aliviador pois é saber finalmente porque aconteceu tudoooo aquilo. Mas por outro lado, fica aquele gosto de ranço de ter perdido metade da vida para uma doença sem saber, embora sempre tenha procurado ajuda.
Saber a origem da doença pode ajudar para pessoas como você que sofreram traumas em outras etapas da vida, certamente isso já tira um fardo imenso das costas.
No meu caso pelo que vi até agora é genético e acho que já nasci assim. Agora o mais importante é acertar logo essa medicação. Estou no segundo psiquiatra e neste boto fé; o primeiro rssss :)
A pressão é grande e cada dia parece uma quantidade de tempo grande demais para se viver.
Abraços.
André

Veneno Bipolar disse...

Bom, sou bipolar e não portadora de depressão.
Mas meus episódios depressivos se equiparam a muitas das suas descrições.
Tenho lido seu blog como um livro.
Comecei lá no início e leio antes de dormir.
Estou em crise, troquei de remédios e estou internada em meu apartamento pois os efeitos colaterais me derrubam.
Seu blog me acalenta, me seinto compreendida aqui. Vejo que não estou sozinha.
Se souber de alguma associação em BH, por favor me diga!
Com carinho,
*Laura/ Veneno Bipolar

Ana Maria Saad disse...

laura!
tentei contato mas nao consigo nem entrar no seu blog!
como vc ta?
e eu no fim das contas sou bipolar mesmo, ainda nao diagnosticada oficialmente mas devido a meu historico e nao ter melhorado com medicação pra depressão, ter piorado e diante de tudo, sou bipolar...
e melhorei mesmo assim, sem nem saber direito o que tinha!
mande noticias!
e entre na nossa ong q tem bastante informação:
www.pensamentosfilmados.com.br
inclusive de grupos!
bjoka

Eloi disse...

Puxa vida! rsrs Eu não imaginava que houvesse pessoas para discutir essas coisas. Eu já tomei vários anti-depressivos, reguladores de humor. E não sei como tornei-me antropólogo. volta e meia torno para um "faixa preta", como dizem alguns rrrsrs, mas é foda!! Me dá uma espécie de ressaca todos esses medicamentos e um bode zumbi que meu sistema simbólico da prática do mundo fica todo desorganizado. Abração. Maneiro o blog.

Ana Maria Saad disse...

Eloi,
eu assim como um amigo q sofreu de depressão fudida, desculpe meu frances, costumamos falar q melhor q medicação é meditação!
se for se aventurar nessa descoberta q as tecnicas de meditação trazem o melhor mesmo é faze-lo com um bom terapeuta! aí nao tem erro!
ha tantos caminhos para a cura q nao sao divulgados como deveriam pq vao contra todo esse sistema do capitalismo selvagem onde a vida vale menos q o dindim... e remedios sao liberados diante de manipulação de dados... eita mundinho! por isso precisamos mesmo estar alertas, alias esse é o principio basico da meditação! estar alerta!
bjoka

Unknown disse...

Tenho coiciência de que qualquer medicamento tem suas contra indicaçoes.Mas em particular no meu caso,se esta fazendo bem,que mal pode fazer.Sou uma outra pessoa depois do uso de fluoxetina,deveria ter conhecido ela muito antes ,teria evitado muitas besteiras.Sou mais equilibrada emocionalmente,tpm reduzio 90%.meu cabelo parou de cair(estava ficando careca),tenho mais disposiçao,meu humor se equilibrou e se eu fico depressiva é devido a fatores externos que ñ saem como eu espero.Temvs que avaliar primeiro o que nos deixa deprimido,qual a causa,no meu caso sçao as decpçoes da vida.Alma doente.Fluoxetina equilibra as minhas emoçoes que as decpeçoes me causam.Sou mais serena,mais bem humorada,tenho disposiçao pra faszer exercicivs coisas que adepressão ñ deixa fazer.So minha libido é que reduzio muitoo,mas ñ atrapalha minha vida sexual.Mas ñ deixv de dizer que sem Deus eu ñ teria xegado a esta conclusão.minha fé me ajuda muito pois hj atraves de fluoxetina que Deus me apresentou eu consiguo entender porq devo viver e viver bem.NoSSo ESPIRITUAL TBM CoNTRIBUI MUITo.Mas viva fluoxetina,a pilula dv equilibrio!