03 julho 2011

Um a cada dois médicos sofre de Depressão!

Enquanto não mudarmos nossos valores para nos humanizarmos e encararmos o fato de que estamos todos vivenciando um período onde a única coisa que move a humanidade é o dinheiro e o medo da falta que ele faz, estamos lascados! Precisamos resgatar valores simples como procurar nos colocar no lugar do outro e não fazer para o outro o que não gostaríamos que fizessem para a gente. É difícil, mas com treino diário a gente consegue, para então nos unirmos a fim de mudar esse modo de vida insano, desigual e injusto que tem adoecido a todos nós! E outra coisa, vamos parar com esse estigma bocó de que tristeza e doença são fraquezas, e ser mais natural com o fato de que somos apenas seres humanos que além de nascer também morremos e nesse meio tempo podemos adoecer, ficar alegre, triste, com raiva, errar, reconhecer os erros, pedir desculpa, pedir ajuda ... E mais uma coisa: gente quem quer relaxar ou curtir um barato vá fazer Yoga ou exercícios respiratórios, porque eles custam menos que drogas, não causam danos a saúde e você ainda pode dar uma viajada legal!

Do Jornal da Record - para assistir a matéria que foi ao ar no Jornal da Record clique aqui!

"De cada dois médicos, um sofre de sintomas de depressão. Esse número assustador está numa pesquisa feita em um hospital público de São Paulo. Mas a realidade mostra que o resultado da pesquisa pode ser ampliado para o resto do país. As pressões do dia a dia transformam médicos em pacientes.

Muitos usam remédios como drogas para suportar a carga de trabalho e a falta de estrutura. É o que mostra Tatiana Chiari na segunda reportagem da série Emergência Médica - Vidas em Perigo, do Jornal da Record.
Situações corriqueiras como salas de atendimento lotadas e discussões às vezes inevitáveis por causa da superlotação podem levar esses profissionais ao limite. 

E não são raros os casos dos médicos agredidos por pacientes ou familiares insatisfeitos. Em um posto em Sumaré, interior de São Paulo, por exemplo, um médico teve que ser afastado por duas semanas depois de quebrar as costelas numa briga com um paciente. 
São problemas assim que minam a saúde dos médicos e aumentam ainda mais a insatisfação de quem precisa deles. A consequência do estresse e da pressão pode transformar o médico em paciente. Alguns precisam do apoio de clínicas de recuperação para dependentes de drogas. 
Uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) realizada num hospital público da cidade mostra que quase 67% dos médicos dizem conhecer colegas que usam drogas, muitas vezes no próprio ambiente de trabalho. Perto de 20% deles reconheceram ser, eles mesmos, usuários. 
Mas quase 90% dos profissionais admitem que não vão procurar ajuda especializada. Isso porque os médicos têm dificuldade de se reconhecerem como paciente. Treinados para cuidar do outro, eles não estão preparados para perceber que também precisam se cuidar. E a inversão de papéis se torna difícil."
Fonte: Jornal da Record


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