Ontem antes de dormir, quando dei por mim estava com a TV ligada no canal HBO e a legendinha dizendo do que se tratava o filme: "Boy Interrupted": um documentário recente feito pelos pais de um belo garoto de 15 anos que se suicidou.
Evan, o menino americano de classe media alta amorosa, nasceu assim: bipolar em uma época em que ainda não se sabia muito sobre depressão e bipolaridade em crianças, não que ainda se saiba... Mas nos EUA me parece que eles lidam com a questão de modo mais prático e natural. Enfim, mesmo tendo recebido tratamento, mesmo com apoio da familia, mesmo diante de melhoras, mesmo parecendo bem Evan não aguentou e um dia pulou da janela. Documentarios assim me tranquilizam de uma certa forma, me fazem me sentir menos esquisita e me ajudam a refletir sobre esta questão que não me deixa em paz: a vida e o suicídio. Mas para não assustá-los com minhas reflexões, deixo um tempo para digerirem o tema e peço que se dispam do moralismo para lerem os próximos posts. Assim poderemos dividir opiniões que vem do ser que sabe e não da mente, que salpicada de informações e fórmulas acaba por ficar engessada... E não se preocupem não vou me matar, pelo menos não esta semana, nem na outra já que tenho muito trabalho a ser feito e detesto deixar meus amigos na mão! Aliás até o fim do ano tenho muitos compromissos... Xiii, até fevereiro! Então se até lá não morrer de morte morrida, estarei por aqui, em carne e osso!
29 outubro 2009
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Um comentário:
Linda, entendo mesmo o teu alivio,(quero ver o documentario), saber que o peso que carregamos ja é suficientemente laborioso para termos que carregar ainda mais o peso que o nosso exterior nos atribue...uma pandemia de empatia não faria nada mal à humanidade!
Estou aguardando os proximos posts...
Amo teu blog e amo vc!
beijão
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